domingo, 28 de novembro de 2010

1/4 Sem Nexo


Quando penetro no sólito ermo do meu quarto
Sem saber onde fixar um olhar
Ganho um guia tormentoso na minha mente
Sinto neste momento o meu calmo prisma

Com passos suaves, dirijo meus sentidos para a janela
Vejo faróis de carros diante de mim
Tão lindos, tão nítidos
Estendo a mão e me perco!

Estou tão cansado de todos os medos
Meus ossos doem, minha pele está fria
A luz não foi suficiente
As minhas palavras se partiram e derreteram

Murmuro nessa penumbra...
Cada minuto a partir deste agora,
No qual a razão já não me faz entender-me;
Colapso em mim, cansado desse desamparo...

Autor Desconhecido

Um comentário:

  1. Dias melhores (8)...
    temos que usamos nossos medos para nos fortalecer...temos que ser forte pois se ficamos assim,cada dia a parti de agora nao ficaremos cansado do desamparo, mais sim desamparado completamente...

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