domingo, 19 de dezembro de 2010


Nem tudo é alegria e dor
Ás vezes é só o tédio de uma vida límpida

Nem tudo é amar ou odiar,
Ás vezes é somente a inferência...

Nem tudo é inicio ou fim.
Ás vezes é apenas vacilar no trajeto intermediário

Nem tudo é som ou barulho.
Ás vezes é unicamente ensurdecer-se em seu simples ordinário.

Ás vezes é apenas decompor privilégios da dúvida inquestionável
É alegrar-se entristecendo, amar odiando, inicio sem fim...
Ser o sossego que ensurdece o barulho mudo
O sujeito Eu, Me e Mim
É constituir-se nos pedaços do nada,
Em meio a desordem de um organizado entulho...

Um comentário:

  1. ca-ra-le-o! muito bom. parabéns.

    "Nem tudo é alegria e dor, às vezes é só o tédio de uma vida límpida"

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