Enfim, adeus 2010 !

                         Aaa o quê falar de 2010? Bem muita coisa, já que esse ano foi demasiadamente intenso.  Comecei como um estudante do ensino médio e alguns meses depois estava na universidade perdido com tamanha dimensão de espaço, ignorância e responsabilidade; mas não virei à face diante disso, compreendi que se levado em comparação com os menos afortunados estaria em ótima situação.

                        Em meados desse velho ano, consegui arrebentar várias amarras que me prendiam a situações e atos passados ou a tantos outros por demais cansativos de serem vividos e repetidos tacitamente. Vislumbrei, também, em menos grau, meus objetivos ou a falta deles. Compreendi minha simples complexidade e, a ampla magnificência que é está vivo, falar merd@ e fertilizar a alegria com os mais íntimos amigos; sorrir do nada, apreciar a dor veementemente, respirar...  Entre tantas outras belas situações que devem ser contempladas com o real valor que merecem.

                       Derrubei do pedestal tudo que já não me faz sentido. Decidi falar o que me vinha na mente como imperativo e que não suportaria ficar relutante em um silêncio angustiante. Achei melhor simplesmente ignorar – porque seria o melhor a se fazer no primeiro instante, os indivíduos contaminados.

                      Enfim, neste ano, ocorreu  em mim uma seleção natural das percepções, não sei se as mais fortes ou melhores permaneceram, mas tenho certeza que as mais fiéis a mim estarão sempre presentes e as demais impuras pela exterioridade serão, pouco a pouco, eliminadas. Aprendi a ser, imagino algo como a metamorfose ambulante, porém seletiva. Saboreie o doce sabor da adrenalina e da loucura, mas certas coisas devem ser guardadas, pois sei da lenda da caixa de pandora.

                                   

Que 2011 seja tão intenso e determinante como 2010. O/