segunda-feira, 15 de agosto de 2011

UM ESTADO CAPITALISTA, SUAS IDEOLOGIAS E MEIOS DE MANUTENÇÃO [PART.2]


Nos seus estudos, faz comprovar ainda, que no instante que anteviu a divisão do trabalho o homem primitivo estabelecia como máximas a flexibilidade e a compartilhamento. Salienta ainda acerca da cultura simbólica e dos rituais exercidos pelas instituições religiosas, que já chegaram a comandar todo o mundo na idade média.  A religião apareceria desta forma como uma blasfemadora da própria vida, alardeadora de falsas promessas – entre elas a que presentearia o homem a eternidade no paraíso, pura abstração metafísica – e inúmeras coisas maravilhosas. Os rituais teriam um papel de integração política, assim o rito funcionaria como um motivador a conformidade e aceitação dos indivíduos dominados, passando a todos a noção e a fidelidade cega a autoridade. Karl Marx também criticava amplamente os métodos religiosos de alienar a grande massa desinformada, pois segundo o mesmo, as promessas oferecidas por Deus desvirtuariam o homem da realidade e ainda o tornaria um ser em conformidade com os mandamentos capitalistas; expressava também que o paraíso deveria ser de todos na Terra enquanto vivos e não apenas após a morte. Já a cultura simbologista, serviria – assim como a religião – para dissimular a realidade e tentar saciar a angústia existencial humana de ter sempre algo a se espelhar, um ser perfeito – que se sabe muito bem ser inatingível. 

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