segunda-feira, 15 de agosto de 2011

UM ESTADO CAPITALISTA, SUAS IDEOLOGIAS E MEIOS DE MANUTENÇÃO [PART.3]


Guerras, fome, miséria, desmatamento, epidemias, perca dos valores primordiais de uma sociedade justa e equilibrada, pessoas frustradas, alastramento da depressão, aumento incomensurável da violência, criação de necessidades supérfluas, cultura simbólica e adoração do fútil; entre outras coisas que constituem o retrato do horror que é vivenciado na atualidade. Especificamente desde a divisão do trabalho e o alastramento do modelo econômico capitalista de gerir o mundo, houve a acentuação desses problemas. Para Zerzan a divisão do trabalho contribuiu também para que a massa não alcançasse a total compreensão do instante inicial que gerou a crise atual. Já para Marx, a mutilação das etapas de produção serviu necessariamente para alienar o indivíduo que outrora artesanalmente produzia sozinho e com suas ferramentas – e lógico demoradamente - o seu bem. O que ambos vêem em comum é que o modelo capitalista de produção levará a humanidade a verdadeira selvageria e inaquilação, isso acontecerá sem que a mesma perceba – se é que já não estar acontecendo –, uma vez que a alienação das massas por diversos meios não permite que a verdade sobre a manipulação venha à tona, já que caso ocorresse, uma revolução estaria armada. Portanto torna-se urgentemente necessário para o próprio bem da humanidade começar a libertar-se das amarras lançadas pelas instituições através do tempo. Abrir os olhos para a verdade, não deixar-se levar por belos discursos, promessas ou conformismo. Saber que há apenas uma vida a ser vivida, a do presente e que todos os homens merecem a oportunidade de vivê-las de uma forma digna, justa e com total liberdade
Deve todo homem nesta Terra, lutar por meios de viver onde a moradia, a alimentação esteja disponíveis a todos, em um mundo onde não aja dirigentes e chefes a parte dos reais problemas do corpo social. Um mundo onde não seja necessário políticos para dirigir os interesses da sociedade, onde não exista patronos, nem crime organizado, nem reis, nem barões e condes, nem impostos, nem violência, onde não seja permitido instituições autoritárias e dissimuladoras da realidade. Vislumbre junto a tudo isso, o prazer de estar incluso em uma sociedade que compartilha tudo, onde a divisão de classes seja extinta e onde a felicidade não fosse depositada e almejada em bens materiais, mas sim, no próprio homem perante seus semelhantes. Esta descrição não é uma utopia, um sonho ou desvaneio é o que cabe a todo homem como meta a ser alcançada e perseguida durante o transcorrer de sua breve vida. Para que a realidade seja transformada, é necessário que a humanidade comece a modificar a si mesmo e a forma com a qual enxerga e interpreta o mundo, para que por meio de revoluções ocorrida nas mentes individuais que compõe o corpo social, para que o homem elimine toda forma de subjugação do que lhe é natural e passe a viver em harmonia consigo mesmo e com o universo.

2 comentários:

  1. Você tem um ótimo blog, gostei muito dos textos que li aqui.
    Encontrei-o faz pouco tempo e já estou seguindo. Também tenho um blog não é grande coisa, mas se quiser da uma olhada só é clicar em meu perfil.

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